Manter o aquecimento global abaixo de 1,5°C é a única META DE TEMPERATURA GLOBAL SEGURA que ainda podemos alcançar.

As metas climáticas são medidas em graus Celsius (ou centígrados) acima dos níveis médios de temperatura do planeta antes da Revolução Industrial (aproximadamente desde 1850). E por que antes da Revolução Industrial? Porque foi com ela que começamos a usar carvão e petróleo em larga escala para gerar energia. Porém ao serem queimados, petróleo e carvão geram poluição, além daquela que causa problemas respiratórios. Esta é a principal (mas não a única) responsável pelo aquecimento do planeta.
Isso é urgente porque sabemos agora o tamanho da ameaça à prosperidade e até mesmo à existência das nações que um aumento acima deste limite representa. As mudanças de temperatura podem soar mínimas, mas o aquecimento de 0,75-0,85 graus Celsius que já tivemos resultou em na duplicação dos dias e noites extremamente quentes em muitos países, bem como em tempestades sem precedentes, inundações, secas, crises alimentares, derretimento da camada glacial e do permafrost, além da elevação do nível dos mares e submersão de grandes áreas de terra – alguns países já perderam ilhas e tiveram que resgatar seus habitantes. Ultrapassar 1,5oC trará riscos significativos à sobrevivência de nações-ilha como Kiribati, Maldivas e Tuvalu, a regiões costeiras como o Delta do Mekong, Flórida e sul de Bangladesh e cidades costeiras como o Rio de Janeiro e Salvador.

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Os dez últimos recordes de temperatura ocorreram neste século. O ano passado foi o mais quente desde o início dos registros e tudo indica que em 2016 teremos um novo recorde. Se continuarmos nesse ritmo, enfrentaremos problemas cada vez mais graves de abastecimento de água e produção de alimentos, além da maior disseminação de epidemias provocadas por mosquitos, como a zyka.
Por isso, 1,5oC é o recorde que não devemos quebrar.

É VIÁVEL

Precisamos ZERAR as emissões líquidas de gases de efeito estufa até a metade do século. Relatórios científicos apontam a necessidade de, até 2050, reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 70 a 95%, em comparação com os níveis de 2010.

Para manter o aquecimento global abaixo de 1,5°C, reduções significativamente maiores de emissão de gases de efeito estufa precisam acontecer entre 2030 e 2050. Na prática, isso significa mais investimentos, mas também mais empregos e oportunidades, no curto prazo – e mais saúde e qualidade de vida, no longo prazo. Para os investidores, os aportes maiores no curto prazo serão compensados pela redução nos impactos das mudanças climáticas.

O mundo todo já começou a caminhar nessa direção: em vários países o consumo do carvão – o combustível que mais polui o ar – está em queda. As energias renováveis são cada vez mais populares na Europa, na América do Norte, na Ásia e também no Brasil. E estes são apenas dois exemplos. O que precisamos agora é caminhar mais rápido. Ou melhor: correr!

ESPORTISTAS PEDEM 1,5oC

1,5°C é também o apelo daqueles que participam do maior evento esportivo do planeta. Os esportistas, com base em sua própria experiência, têm grande legitimidade para falar dos desafios e benefícios da elevação cada vez mais ambiciosa de metas.

Mas enquanto buscam quebrar recordes esportivos, atletas de todo o mundo unem-se para cobrar ações – por parte de governos, empresas e indivíduos, para que o recorde de 1,5°C não seja quebrado.
Junte-se à campanha 1.5oC o recorde que não devemos quebrar, postando uma foto sua com 1.5C escrito em sua mão, usando a #1o5C e envie uma mensagem aos governos, às empresas e às pessoas de todo o mundo alertando para o imperativo de trabalharmos em conjunto para manter o aquecimento global a um mínimo que aumente as chances de sobrevivência e prosperidade para todos.

Como Participar